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Saiba o que é inadimplência e como ela pode afetar a sua vida

Não é de hoje que o índice de inadimplência no Brasil é consideravelmente alto. Os fatores que levam a essa realidade são muitos. Em muitos casos, o endividamento é fruto da falta de informação financeira, e das dificuldades enfrentadas pelos brasileiros.

A consequência é um alto valor devido por milhões de pessoas. Mas o que é inadimplência, quais as consequências e como sair dessa situação. Para responder a essas e outras questões, o SPC Brasil preparou este conteúdo exclusivo para tirar suas dúvidas sobre o assunto.

O que é inadimplência?
A palavra inadimplência, por si só, causa calafrios em muitas pessoas, mesmo que, em alguns casos, possa ser um pouco complicado compreender totalmente o que ela significa. No Brasil, a realidade comum é que os cidadãos não têm capital suficiente para consumir alguns bens e serviços. Neste caso, uma alternativa para muitos é a oferta de crédito disponibilizada por instituições financeiras e outras organizações.

Exemplos desse tipo de oferta são os crediários e financiamentos. No entanto, quando essas dívidas não são pagas, pode surge um problema a ser resolvido: a inadimplência.

Com isso, é possível afirmar que a inadimplência acontece quando não se paga uma dívida. Portanto, perceba como é simples entender esse conceito. Vale comentar que, inicialmente, a inadimplência é somente o não cumprimento de determinada obrigação financeira.

Dessa forma, apesar de ser um termo comum quando se trata de assuntos financeiros, ele também é aplicado em outras situações, como no campo jurídico. Mesmo assim, o mais comum é associarmos a palavra aos casos de falta de pagamento de dívidas financeiras.

Vale destacar que inúmeros fatores podem levar um cidadão a se tornar inadimplente, como o desemprego e as crises econômicas, por exemplo. De acordo com o SPC Brasil e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), quatro em cada dez brasileiros adultos (40,05%) estavam negativados em outubro de 2022 – o equivalente a 64,87 milhões de pessoas, um novo recorde da série histórica do levantamento, realizado há 8 anos. Em novembro, o volume de consumidores com contas atrasadas cresceu 9,24% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Com base nos dados disponíveis em sua base, que abrangem informações de capitais e interior de todos os 26 Estados da federação, além do Distrito Federal, o SPC Brasil e a CNDL registram que a variação anual observada em outubro de 2022 ficou abaixo da observada no mês anterior. Na passagem de setembro para outubro, o número de devedores cresceu 1,06%.

Essa realidade social representa as dificuldades enfrentadas por uma parcela expressiva da população que, muitas vezes, precisa escolher quais contas pagar no mês.O problema é que a inadimplência gera consequências, sobre as quais falaremos mais adiante. Porém, antes disso, vamos te explicar quando o cidadão é considerado inadimplente.

Quando é considerado inadimplência?
Você já ouviu falar em estar “com o nome sujo”? Essa é a expressão popular para se referir a estar inadimplente.

Na prática, ter o nome sujo significa estar com compromissos financeiros que não foram pagos da maneira que foi determinada. Nesse sentido, o CPF é registrado no banco de dados dos órgãos de proteção ao crédito. Assim, ao ser considerado inadimplente e ter restrições em seu nome, o cidadão pode encarar uma série de dificuldades, como a possibilidade de realizar novas compras até a quitação da dívida.

É importante que você saiba que cada um dos órgãos de proteção ao crédito tem dados sobre determinadas empresas. Assim, por mais que você esteja com tudo certo em um deles, pode ter restrições em outro.

Quais as consequências de estar nessa situação?
Não são poucas as consequências da inadimplência. Com isso, a restrição de crédito é apenas um dos problemas que podem ser enfrentados por quem estiver “com o nome sujo”.
Uma das consequências pode ser a dificuldade para ter um cartão de crédito, fazer um empréstimo ou financiamento, entre outros serviços.

Isso também pode acontecer caso as empresas optem por não correr o risco de liberar o crédito para o cliente e não receber o dinheiro de volta. Além disso, outro fator causado pela inadimplência é o endividamento. Enquanto a dívida estiver em aberto, ela seguirá sofrendo incidência de juros.

É importante saber que, na maioria dos casos, esses juros são compostos, o que faz com que a dívida se transforme em uma bola de neve.

Na prática, é comum que as dívidas comecem com um valor relativamente baixo e, mês a mês, se tornem mais altas, fazendo com que fique praticamente impossível pagá-las.
Isso porque, muitas vezes, o valor dos juros fica maior do que o valor principal, se tornando incompatível com o orçamento da pessoa inadimplente.

Outra consequência importante consiste na dificuldade para aumentar o limite no cartão de crédito e diversas limitações relacionadas ao score de crédito, mesmo após o pagamento da dívida. Até utilizamos os termos inadimplência e dívida, mas é importante esclarecer que se tratam de coisas distintas.

Diferença entre dívida e inadimplência
A inadimplência é diferente da dívida pelo fato de que é possível ficar inadimplente por causa de uma dívida, porém, nem toda dívida é considerada inadimplência.

Para você entender melhor, pense em uma compra parcelada feita com o cartão de crédito. Neste caso, as parcelas a serem pagas no futuro constituem dívida, mas não torna o cliente inadimplente. Essa prática é bastante comum, uma vez que que muitas pessoas precisam recorrer ao parcelamento na hora de realizar suas compras.

Portanto, por mais que as parcelas em aberto sejam consideradas dívidas, se elas fossem inadimplência, o número de pessoas com restrição no CPF seria infinitamente maior. Desse modo, a inadimplência ocorre nos casos em que a pessoa não paga uma dívida dentro do prazo estabelecido como limite.

É por isso que, ao não pagar uma dívida, você pode se tornar inadimplente. Agora se estiver tudo certo, seu nome não constará na lista de nenhum serviço de proteção ao crédito.

Causas da inadimplência
Já comentamos que milhões de pessoas estão inadimplentes no Brasil. Bem, as causas desse fenômeno são muitas. Acompanhe quais são elas:

– Salários pagos em atraso:
Muitos trabalhadores passam pela desagradável experiência de receber o pagamento de seu salário em atraso. Essa situação, quando o profissional não conta com um fundo de emergência, pode fazer com que suas dívidas sejam pagas após o prazo, ou até mesmo não sejam quitadas. Neste caso, as contas podem sofrer incidência de juros, o que acaba dificultando ainda mais para a realização do pagamento. Com isso, algumas pessoas podem perder o controle das dívidas, ficando inadimplentes.

Desemprego:
Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que, em média, 13 milhões de brasileiros estão desempregadas. Quando essa realidade bate à porta, muitas pessoas são obrigadas a deixar de pagar algumas dívidas, pois passa a ser necessário priorizar o destino do dinheiro. Por isso, o desemprego é o maior motivo para o aumento do índice de inadimplência no Brasil. Apesar das pessoas utilizarem estratégias para conseguir renda, ainda que trabalhando informalmente, é comum que a renda de muitas famílias não seja suficiente para manter as contas em dia.

Redução da renda familiar:
A causa anterior pode motivar a redução da renda familiar, que é mais um dos motivos para o não pagamento de dívidas. Além disso, o orçamento das famílias pode diminuir devido ao aumento da inflação, que contribui para a diminuição do poder de compra dos cidadãos. Com isso, as pessoas acabam gastando mais com a cesta básica, precisando deixar algumas dívidas para depois.

– Nome “emprestado” para outras pessoas:
No Brasil, essa é uma prática recorrente. Porém, embora facilite a compra de produtos por quem está com o nome sujo, essa prática também é arriscada para quem empresta o nome. Isso porque existe a possibilidade de a conta não ser paga por quem pediu o favor, fazendo com que o comprador, que está com o nome limpo até então, tenha que arcar com a dívida sozinho. Quando isso acontece, caso ele não possa pagar essa conta, pode acabar entrando para a lista de inadimplentes.

Educação financeira insuficiente:
Muito se fala na necessidade das pessoas serem educadas financeiramente. Afinal, a realidade mostra que é grande o número de cidadãos que não sabem organizar suas finanças. Com isso, a educação financeira seria uma forma de ensinar a usar o dinheiro de forma saudável, consciente e organizada. Assim, é possível controlar os gastos e, ainda, aprender a economizar, quem sabe até de modo a conseguir guardar um pouco para eventualidades. No entanto, como a realidade se mostra ao contrário, é possível encontrar o alto número de inadimplentes no país.

Facilidade de conseguir crédito:
É fácil encontrar instituições oferecendo crédito de forma com mais facilidades para quem estiver, inclusive, inadimplente. O que acontece, nestes casos, é que a dívida da pessoa pode aumentar ainda mais, gerando enormes dificuldades para limpar o nome. Além disso, mesmo quem não está com o nome sujo corre o risco de fazer um empréstimo em condições difíceis de quitar, caindo na armadilha da inadimplência.

Muitas contas parceladas:
Se tem algo fácil é aumentar o valor da fatura do cartão de crédito. Se somarmos aos parcelamentos feitos dessa forma com os realizados em carnês e outros jeitos de dividir os valores das compras, o total pode ser assustador. Por isso, outra causa da inadimplência é o acúmulo de contas parceladas porque mesmo que ajude na aquisição, pode dificultar o pagamento, caso seja um número grande de parcelas. Quando isso acontece, o consumidor pode optar por pagar apenas o valor mínimo da fatura ou sequer pagá-la e, assim, acaba ficando inadimplente.

– Emergências:
Eventualmente alguns imprevistos acontecem, causando a necessidade de destinar o dinheiro que serviria para pagar as contas às emergências. Casos de doença na família, por exemplo, costumam fazer com que as pessoas precisem recorrer aos valores que seriam destinados para as contas do mês. O ideal seria, então, que todos contassem com uma reserva para emergências. Porém, essa não é a realidade de todos. Com isso, pagar remédios, tratamentos e cirurgias podem comprometer todo o orçamento familiar, causando inadimplência.

Como é possível perceber, são muitos os casos que geram dificuldades para fazer o pagamento das dívidas. Se isso acontecer com você, é importante saber o que fazer para resolver a inadimplência.

Como resolver a inadimplência?
Sair dessa situação pode não ser tão fácil, pois é necessário muito esforço de quem estiver precisando quitar a dívida. No entanto, para que a pessoa assuma as rédeas da sua vida financeira, alguns passos devem ser seguidos.
Assim, uma das atitudes mais importantes é compreender o que levou à restrição do seu CPF para, então, procurar os credores e encontrar uma alternativa para fazer um acordo. Normalmente é possível fazer bons acordos para sair da inadimplência. Porém, procure pagar a dívida no prazo correto.

Além disso, outra forma de resolver essa situação é evitar a compra do que não for realmente necessário, já que o principal objetivo é retomar o controle das suas dívidas. Para isso, uma dica é tentar gastar menos do que ganha. Assim, você evita voltar para a bola de neve. Assim que você tiver limpado seu nome, procure evitar voltar para a lista de negativados e tente fazer uma reserva de emergência.

Hoje existem vários aplicativos que ajudam a manter o controle financeiro. Dessa forma, vale a pena procurar por eles na loja de aplicativos do seu celular e testar um que possa ajudar a manter suas contas organizadas.

A melhor forma de evitar a inadimplência é utilizar o dinheiro com responsabilidade e muita organização. Por isso, lembre-se das informações que apresentamos neste artigo e evite gastar mais do que seu orçamento permite.
A educação financeira é fundamental neste processo. Dessa forma, o primeiro passo rumo à solução das suas dívidas foi dado quando você leu este texto.

Por fim, outra dica importante: consulte o seu CPF regularmente no app SPC Consumidor e acompanhe também a sua nota de score de crédito aqui no SPC Brasil. Disponível em Android ou iOS, é simples, rápido e seguro. O Portal do Consumidor é também mais uma alternativa de pesquisa que oferecemos para ajudá-lo na busca de informações importantes pra que você saiba a real situação do seu nome, evitando surpresas desagradáveis.

Continue contando com a gente para conferir mais dicas e conteúdos como esse!

Fonte consultada: Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL)

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